Uma medida adotada por alguns estados do Brasil, a fim de economizar energia elétrica, é o chamado Horário de Verão. Adiantar uma hora nos relógios no dia 19 de outubro, e atrasá-los em fevereiro, proporciona aos estados distantes da linha do Equador dias mais longos, já que, nessa época do ano, a incidência dos raios solares é maior no hemisfério sul.
Os primeiros dias com o horário alterado podem ser cansativos, já que nosso organismo não obedece regras imediatamente. Dormimos quando dá sono e acordamos quando a aula, o trabalho ou outro compromisso exigem. Por outro lado, apesar de os primeiros dias serem desagradáveis, o Horário de Verão é bastante benéfico para a população e para o país. Um menor consumo de energia gera uma menor demanda de produção de energia, o que gera um menor impacto ambiental.
E ele também é benéfico individualmente, ou seja, é vantajoso para cada membro da população. Como foi provado por uma pesquisa feita pela revista Super Interessante em 2006, durante o período de Horário de Verão, a produtividade das empresas aumenta. Devido a uma maior exposição ao sol as pessoas ficam mais felizes e se sentem mais motivadas para trabalhar.
Enfim, pode-se inferir que o Horário de Verão, apesar de causar um pequeno desconforto nos primeiros dias para a maioria das pessoas, é, de modo geral, positivo para o país. Ainda que dure apenas 4 meses, suas conseqüências são positivas e eternas, tendo em vista que preservar recursos naturais é uma atitude bem-vinda para um presente saudável, mas indispensável para a existência do futuro.
Elaborado por: Letícia Machiavelli, aluna do 3.º ano do Colégio G10, Santa Maria-RS.
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