sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Por onde começo!? @_@

Profª Edineia Franz

Quando nos deparamos com um assunto que não temos conhecimento algum, é muito comum o surgimento desta indagação: "Por onde começo? @_@! Então, sentimo-nos perdidos, confusos, sem chão.

Nas conversas cotidianas, quando alguém inicia uma discussão acerca de um acontecimento do qual não estamos a par, normalmente, nos calamos, mudamos de assunto ou "saímos de fininho". Pois, nessa situação, essas três opções são válidas.

Na prova de Redação, o contexto é outro. No instante em que estamos perante a um tema, temos de escrever, dando a nossa posição crítica diante do que nos fora solicitado. E, para piorar, nessa disciplina, não há a “alternativa chute” como nas demais. Então, instala-se o pavor; suamos frio; pois não temos a menor idéia do que fazer, dizer ou escrever.

Devido a isso, muito antes do vestibular, devemos praticar a escrita. Entretanto, antes de escrever, devemos nos informar sobre os mais variados assuntos. Para elucidar melhor, imagine uma pessoa morrendo de sede, com um copo vazio nas mãos, vindo em sua direção para pedir água; você tem uma jarra, mas essa está vazia. Então, como você pode ajudar esse indivíduo sedento, se a tua jarra também está sedenta?

Uma solução para suprir essa falta de conhecimento é nos inteirarmos acerca dos mais diversos assuntos. Para isso, podemos utilizar instrumentos reais e virtuais. No contexto real, por meio de: conversas informais, livros, jornais, telejornais, revistas, programas educativos, entrevistas nas rádios ou TV's, panfletos, cartilhas. Na esfera virtual, com: conversas virtuais, grupos de discussão, comunidades do Orkut, sites de busca (Google), blog's, sites educativos, entre outros.

Cabe destacar que devemos tomar cuidado com as informações que recebemos principalmente as do meio virtual. Os textos virtuais nem sempre são assinados por quem os publica, sendo assim qualquer um pode publicar o que quiser, sem nem um compromisso com a veracidade dos dados. Por isso, o internauta deve manter-se alerta e procurar saber se a fonte de pesquisa tem embasamento teórico, se tem o aval de um especialista no assunto, se quem escreve tem gabarito para tal. Assim, evitamos "comprar gato por lebre".

Depois de inteirados a respeito das atualidades, deixamos essas informações maturando em nossa mente. Ulteriormente, tomamos uma posição diante do assunto estudado. Então, listamos argumentos que sirvam de sustentação para a nossa tese (posição diante do tema). A partir dessa lista, selecionamos os 2 (ou 3) mais fortes ou aqueles que melhor conseguiremos desenvolver.

Em suma, para imprimirmos nossas idéias num papel sem termos um colapso, não basta treinarmos a escrita, visto que primeiro: devemos colocar as informações dentro da nossa mente; segundo: pensarmos sobre elas; terceiro: tomarmos uma posição e, finalmente, expormos a nossa opinião. Vale lembrar que essa deve ser feita com altas doses de justiça, lógica e convicção.


"Antes de escrever, portanto, aprendei a pensar".
Nicolas Boileau.

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